Wednesday, September 06, 2006

Pretérito Imperfeito

Tropeço numa carta escondida pela alma
Revejo-me no sufoco até perder a calma
Águas flamejantes gelam a mouraria
Velas sempre acesas são só fantasia

Vivo numa ilha rodeada por vulcões
O Bispo lá da terra não desiste de sermões
O Palácio de Cristal é de vidro realmente
Manipulados pela vida tudo que se sente

A casa dos meus sonhos é de ferro e de aço
Rastejar é proibido. Caminho sempre a passo
Multo todo aquele que desiste de um sonho
Prefiro acreditar só na desgraça que eu ponho

Mundo que te vejo e que sabes que existo
Nação que já não vibra, lembra sempre disto
Ergue-te pró céu, não és simples mortal
Saiba que o bem segue sempre após o mal

2 comments:

Sunshine said...

Se tivesse que analisar o autor pelo poema, diria que o homem está desgasto de tanto exigência que ele força nele mesmo...

Sunshine said...
This comment has been removed by a blog administrator.