A melodia silenciosa no momento em que parto
A perfeição desajeitada com que praticas o teu culto
Claustrofobia consistente com o vazio do meu vulto
Tropeço no acorde monocórdico do instrumento
Instantâneo e envolto na melancolia do momento
As histórias eternas cobertas de moralidades
As filosofias imprevistas e as tuas veracidades
A complexidade subjacente em que tudo é tão certo
A simples revolta de não te ter aqui tão perto
Os teus olhos penetrantes na inocência que só tu és
Os cabelos enlaçados que percorrem o revés
No início da clausura destas letras encantadas
Pela luz daquelas estrelas sempre tão pautadas
Pondero serenamente os dilemas que eu quis
Talvez possa dizer que ao pensar em ti eu sou feliz.
1 comment:
Muito bom... tão bom que não há mais nada acrescentar.
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